Durante duas semanas, a consultora do Unicef e da Organização Mundial de Saúde, a americana Jane Lucas, esteve em Petrolina desenvolvendo capacitação de como os pais, sementeiras e gestoras do programa Nova Semente devem estabelecer e fortalecer as relações de afeto na primeira infância. As atividades da capacitação encerraram nessa quinta-feira (15), na unidade do Nova Semente do bairro Alto do Cocar, e foram realizadas através de uma parceria entre o Instituto Alfa e Beto e a Prefeitura Municipal de Petrolina.
A capacitação foi dividida em curso básico I, voltado para doze pessoas que aprenderam como potencializar a interação entre os cuidadores primários (mães, pais e avós) com os bebês, e o curso básico II que foi a transmissão dos conhecimentos na primeira etapa para 24 sementeiras sob a supervisão de Jane Lucas. O objetivo foi promover a multiplicação de treinadores para que possam dar suporte aos pais durante os primeiros anos de vida das crianças.
“Esse treinamento é voltado para a observação e nossa intervenção será junto aos pais sobre afetividade convívio, brincadeira, afeto, como eles se relacionam com o filho. Associado a isso vamos fazer pequenas intervenções na unidade juntamente ao trabalho que a gente faz rotineiramente”, explicou a sementeira da 39ª unidade, Alba Célia da Silva, mostrando o que aprendeu na capacitação.
De acordo com Jane Lucas, a capacitação atingiu o objetivo e ela avalia de forma positiva o trabalho desenvolvido pelo programa Nova Semente. “O programa Nova Semente incorpora os importantes fatores para o desenvolvimento da criança, como o estilo de cada sala que é adequado para idade da criança, a alimentação e nutrição que são essenciais para o desenvolvimento intelectual da criança”, disse.
A pesquisadora disse que deseja voltar a Petrolina para acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelo programa. “Se eu tivesse uma oportunidade de voltar seria maravilhoso, o que eu vi durante essas duas semanas com as facilitadoras foi um crescimento muito grande, gostaria muito de acompanhar o impacto e poder monitorar o efeito desse trabalho com as crianças e com as mães”, declarou.
Informações da PMP
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