Desde 2006, a coqueluche tem voltado a atingir crianças em toda a América Latina. O motivo? A falta de vacinação.Segundo dados do seminário América Latina sem coqueluche, no Brasil, o crescimento foi de 34% nos últimos anos.
A explicação é simples: boa parte dos pais mantêm a carteira de vacinação em dia nos primeiros 12 meses de vida do filho e, depois disso, começam a deixar algumas vacinas de lado.
A explicação faz muito sentido no caso da coqueluche, já que para que a vacinação tenha efeito é necessário que as crianças tomem doses aos 2,4 e 6 meses e depois ainda é preciso ter o reforço aos 15 meses e entre 4 e 6 anos para que a imunização se complete.
Após dez anos é necessário se vacinar novamente. Nas crianças, a vacinação é oferecida de forma gratuita.
A doença é caracterizada por espasmos de tosses que podem durar até 30 minutos e se repete muitas vezes por dia. Não apresenta febre, mas pode ter coriza na fase considerada catarral. O tratamento é feito com antibióticos e, especialmente no caso dos recém-nascidos, pode causar a morte.
Por Larissa Alvarez
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